Sabem como gosto de dissertar sobre temas que me fascinam e hoje este é o tema que vos trago, especialmente para terapeutas e profissionais de saúde mas também para todos os que querem mergulhar fundo dentro de si e desvendar-se.
A humanidade sabe adoecer bem, somos bons adoecedores disso não há duvida alguma, mas ironias à parte, saberemos aprender alguma coisa c...om isso e curarmo-nos de verdade ou voltaremos dessa experiência com uma cicatriz a mais e esperança a menos?
Como acompanhar alguém que está doente? Como orientar alguém que sofre fisicamente com uma patologia, que pode ou não ter tratamento convencional?
Eu vejo todo o acompanhar dependente do intuito do paciente. O terapeuta não está autorizado (nem ninguém) a decidir a cura do paciente e a quere-la como um desafio que tem em mãos. A doença do paciente não é um desafio do terapeuta e não é ele que determinará o que deve ou pode ser curado. A doença é sim um desafio do paciente e somente este pode e deve responsabilizar-se pelo desafio que é ter uma desarmonia.
Levar a pessoa a entender que não é um fracasso estar doente e que não é um fatalismo ter cancro ou outra desarmonia pode nem sempre ser simples, devido ao excesso de convencionalismos da sociedade em que vivemos e como educados ou melhor, condicionados.
COMO OLHAR UMA DOENÇA? COMO ENTENDE-LA?
COMO OLHAR PARA SI?
Em primeiro lugar a doença não tem identidade! A desarmonia não tem identidade. A desarmonia é um momento entre duas harmonias. Ela não serve para por fim à vida, ela não vem para nos ameaçar de morte. Ela nem sequer tem vontade própria. Ela é somente uma expressão de uma parte de nós que está magoada, carente, revolta ou simplesmente em pânico para que algo seja mudado!
Toda a doença ou desarmonia é somente um alarme, uma chamada de atenção por parte de uma parte de nós para que seja alterado algo, mas este mecanismo é na sua maior parte, inconsciente. E a inconsciência torna tudo mais desafiante.
O QUE QUER QUE NO FUNDO QUEIRAMOS, A DOENÇA O PERMITIRÁ
As doenças obrigar-nos-ao sempre a fazer ou a conquistar o que no fundo precisamos para ser felizes. Parece do além certo? Mas é verdade e isso é fantástico, especialmente porque percebemos que a doença não vem com o intuito de nos matar ou de nos castigar, mas antes de dar um jeito para sermos felizes (atenção, uma felicidade em que acreditamos, não a felicidade plena)!
Alguém pode sentir-se ameaçado por alguém e sentir que seria feliz se conseguisse fugir ou evitar a pessoa, mas a plena felicidade seria ter coragem para enfrentar a pessoa e defender-se, ultrapassando o medo e a submissão.
A MENTE TEM UM OBJETIVO EM ADOECER E O CORPO CUMPRE-O
Há muitas razões para se tornar obeso, uma delas é inchar e aumentar de volume para sermos respeitados. Aumentar o tamanho da sua aparência é uma estratégia para amedrontar atacantes como forma de proteção. O gato faz isso de uma certa forma! Sendo assim, a doença ou o sintoma serve para tornar possível algo de que estamos carentes. Já a magreza é uma forma de desaparecer, de encolher, de não querer ser visto, de fugir de uma exigência que se lhe fez por existir ou por nascer.
Desta forma o corpo vai seguir as ordens do inconsciente para colocar em prática a a felicidade que acreditamos possível.
Uma dor incapacitante na anca permite-nos não andar porque estamos cansados de andar e queremos uma pausa na vida. Caminhar na vida é ter de cumprir metas e objetivos muitas vezes impostos por outros. A dor na anca vem salvar-nos disso. "Agora não vou. Não ando. Não obedeço a metas. Agora paro e descanso. Ninguém me obriga a andar."
PORQUE NÃO LUTAR CONTRA?
Desta forma o corpo vai seguir as ordens do inconsciente para colocar em prática a a felicidade que acreditamos possível.
Uma dor incapacitante na anca permite-nos não andar porque estamos cansados de andar e queremos uma pausa na vida. Caminhar na vida é ter de cumprir metas e objetivos muitas vezes impostos por outros. A dor na anca vem salvar-nos disso. "Agora não vou. Não ando. Não obedeço a metas. Agora paro e descanso. Ninguém me obriga a andar."
PORQUE NÃO LUTAR CONTRA?
Lutar contra a doença é na verdade lutar contra a chamada de atenção, é na verdade ignorar o alarme. É querer apagar o alarme e voltar à "vidinha", fazendo o que sempre se fez, pensando e sentindo o que sempre se pensou. Sem alterar o mínimo! Algumas destas pessoas "voltam" com o alarme silenciado e dizem:
"Foi um susto que eu passei!", sem entender na verdade o que o suste lhes veio dizer, mostrar ou ensinar e não mudadas com esse susto, voltarão mais tarde a ser visitadas por outro susto, quem sabe maior!
COMO LIDAR COM A DOENÇA?
"Foi um susto que eu passei!", sem entender na verdade o que o suste lhes veio dizer, mostrar ou ensinar e não mudadas com esse susto, voltarão mais tarde a ser visitadas por outro susto, quem sabe maior!
COMO LIDAR COM A DOENÇA?
A ideia é antes de mais fazer as pazes com a doença, compreender no fundo que ela é uma mensageira do nosso profundo inconsciente, acarinha-la na nossa mente e coração e agradecer ao corpo a chamada de atenção. Incrementar a noção de que somos um instrumento tão perfeito e sensível que a menor somatização ou sintoma revela a voz da alma. Descobrir como desenvolver o seu amor ou prazer na vida é das premissas mais importantes para alguém, seja ele saudável ou não.
Descobrir a causa e mensagem da doença e fazer as mudanças que precisam de ser feitas em nós é imprescindível para que a mente deixe de emanar doença e o corpo a cumpra.
COMO ADOECEMOS?
Descobrir a causa e mensagem da doença e fazer as mudanças que precisam de ser feitas em nós é imprescindível para que a mente deixe de emanar doença e o corpo a cumpra.
COMO ADOECEMOS?
Na verdade adoecemos muito antes da expressão física da doença. Acredito que a doença é o resultado da inabilidade que se tem para lidar com a mente, a emoção e o espirito. A pessoa que não domina o seu pensamento, que não domina a sua emoção é levada para o carrossel das paixões e da paixão egoica advém sempre a desarmonia. Dominar não é controlar! Dominar é saber equilibrar a energia e ser o gestor do mundo interno! O equilíbrio do que somos e das nossas expressões é um processo que gera saúde e bem-estar. Para chegarmos ao equilíbrio é necessário aproximarmo-nos de valores como o Amor, a Paz, a Aceitação, mas também de sabermos dizer o que pensamos e sentimos sem Reprimir ou Cortar connosco. Aprender a dizer não e a defender-se é já um excelente ponto para trabalhar em muita gente. De um ponto de vista acima da dualidade, acredito que seja muito mais fácil manter a saúde do que perdê-la, há um esforço necessário para gerar doença, que é o esforço do bloqueio, da resistência. Mas como estamos tão familiarizados com a ignorância emocional, é inevitável e ela tem o seu papel luminoso! Já a saúde não necessita de esforço algum, o ser apenas se permite ser sustentado pelo Universo.
PORQUE OS SÁBIOS TAMBÉM ADOECEM?
PORQUE OS SÁBIOS TAMBÉM ADOECEM?
Nenhum Sábio é Deus na Terra! Todo o Sábio é sábio naquilo que é sábio e ignorante naquilo que é ignorante.
No entanto também existem desarmonias em seres evoluídos, porque ninguém encarnado está livre de desarmonizações. Os seres de grande sabedoria também têm ensinamentos valiosos a retirar dela, nenhum ser por mais elevado que seja pode evitar que lhe sejam ensinadas mais lições.
A evolução é um projeto infinito e por isso, qualquer meio é um bom meio para se aprender lições. A ideia não é morrer com elas, é mudar com elas!
Mas o Universo tem razões válidas para tudo e nunca saberemos exactamente para o que se trata. Para além destas razões sabemos que tem de haver uma justificação para que o corpo pereça e a alma se liberte, uma destas justificações é a doença. E aqui eu vejo a morte como uma outra parte da Vida, um processo igualmente válido onde a existência do Ser é preservada.
Em Amor,
Eu Sou Irish Light!
No entanto também existem desarmonias em seres evoluídos, porque ninguém encarnado está livre de desarmonizações. Os seres de grande sabedoria também têm ensinamentos valiosos a retirar dela, nenhum ser por mais elevado que seja pode evitar que lhe sejam ensinadas mais lições.
A evolução é um projeto infinito e por isso, qualquer meio é um bom meio para se aprender lições. A ideia não é morrer com elas, é mudar com elas!
Mas o Universo tem razões válidas para tudo e nunca saberemos exactamente para o que se trata. Para além destas razões sabemos que tem de haver uma justificação para que o corpo pereça e a alma se liberte, uma destas justificações é a doença. E aqui eu vejo a morte como uma outra parte da Vida, um processo igualmente válido onde a existência do Ser é preservada.
Em Amor,
Eu Sou Irish Light!
Nota:
Excelente reflexão!!
A doença sendo um reflexo do nosso interior, há que ser analisada, não só pelo lado físico, mas essencialmente pelo lado que esconde os sentimentos reprimidos que muitas vezes escondem o verdadeiro estado do nosso SER.
A medicina chamada de convencional, trata o físico, mas apenas amenizada a dor e não consegue erradicar a fonte do problema.
Apenas em consciência e com a ajuda de terapeutas conscientes e especializados se poderá chegar à fonte do desequilíbrio.
Um ponto fundamental e essencial: o PACIENTE TEM QUE QUERER evoluir e trabalhar em SI MESMO, porque ninguém poderá fazer essa caminhada a não ser ele próprio!
Em Amor!