MESTRE OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV

"A prática espiritual exige que se tenha certos métodos de
trabalho. Assim, habituai-vos a anotar as ideias, os conselhos e
os exercícios que vos parecem importantes à medida que tomais
conhecimento deles. Depois, escolhei aqueles de que necessitais
mais particularmente em cada período. Posteriormente, em
circunstâncias diferentes, outros vos parecerão mais
necessários e será nesses que vos concentrareis.
Fazei com que essas ideias, esses conselhos e esses exercícios
que agora sentis que vos são necessários para o vosso avanço
espiritual, para o vosso equilíbrio, para a vossa paz interior,
se mantenham como pontos de referência na vossa existência
quotidiana. Despertareis assim a força divina em vós, e essa
força que criou o mundo saberá como tocar e organizar as coisas
em todo o vosso ser. Só o vosso trabalho tem o poder de
despertar a força divina em vós; criais uma ligação com ela e
é ela que vos aguenta, que vos mantém sempre de pé."

"Em geral, não são as pessoas de bem que mais fazem notar a
desonestidade, a injustiça ou a maldade dos outros e que se
mostram mais desconfiadas. Pelo contrário, muitas vezes são
aqueles que têm esses defeitos que estão sempre a assinalá-los
por toda a parte. Porquê? Porque uma natureza viciosa tem sempre
tendência para projetar o seu olhar particularmente sobre o que
é mau e vicioso como ela. Aqueles que têm grandes qualidades
morais não se interessam assim tanto pelos defeitos de quem os
rodeia, por vezes até nem lhes dão atenção e, se os notam de
passagem, não se detêm neles, pois têm tendência a ver os
outros através das qualidades que eles próprios possuem.
Cada ser humano só pode ver através dos seus próprios olhos e
é ele que molda os seus olhos por intermédio dos seus
pensamentos e dos seus sentimentos. Se encontrardes pessoas que
só vos falam das lacunas e dos maus comportamentos dos outros,
ficai a saber que, de uma forma ou de outra, é sobre elas
próprias, em primeiro lugar, que elas vos fazem revelações. Se
elas tivessem nobreza, bondade, honestidade, descobririam também
essas qualidades nos outros e seria dessas qualidades que elas
vos falariam em primeiro lugar."

"Há anos, vós tivestes um insucesso, uma deceção, disseram-vos
palavras que vos feriram. Vivestes atormentados por isso durante
muito tempo, mas agora, quando pensais de novo no assunto,
constatais que até vos é difícil recordá-lo, como se tudo
isso tivesse sido apagado. Se, com o tempo, já não há marcas
disso, é porque não era assim tão grave. Então, por que não
haveis de tentar libertar-vos tão rapidamente quanto possível
de tudo o que pode ensombrar a vossa vida quotidiana?
Quando um acontecimento, uma situação, vos inspira tristeza,
cólera, não deixeis esse estado prolongar-se. Por exemplo, saí
de casa e caminhai, dizendo para convosco: “Quando eu chegar
àquela árvore (ou àquela parede, ou a qualquer outro ponto de
referência), estarei liberto deste mal-estar.” Aproximai-vos
dessa árvore ou dessa parede com a certeza de que será o
início da vossa libertação. Quando lá chegardes, sentireis
que algo se aclara dentro de vós, sentireis um alívio. Essa
melhoria certamente não será total; então, escolhei outra
referência, mais distante, e avançai com a convicção de que o
vosso mal acabará por desaparecer completamente. Continuai assim
até sentirdes uma verdadeira libertação. E recomeçai no dia
seguinte, se necessário. Quaisquer que sejam os desgostos, os
tormentos, o essencial é nunca ficar sem reagir. Nada é pior do
que a passividade."

"A terra, a água, o ar e o fogo – os quatro elementos, que
constituem a matéria da criação, são um alimento para o
homem. Todos os dias ele se alimenta de terra e de água: os
alimentos sólidos e líquidos; o ar que ele respira também o
alimenta. Quanto ao fogo, esse está contido nos diferentes
alimentos, mas também no calor e na luz do sol. Como todas as
criaturas, os humanos beneficiam da luz e do calor do sol, mas
inconscientemente. Se aprendessem a recebê-los conscientemente,
isso seria para eles uma fonte de riquezas extraordinárias, pois
é esse o verdadeiro alimento e é mesmo o que eles mais
necessitam para manter em si a vida, mas também a inspiração e a alegria.
O sol é um alimento, e o melhor dos alimentos. Porquê
limitar-se à terra, à água e ao ar? Há que aprender a
alimentar-se também com o fogo e a luz, e é isso que nós
fazemos ao nascer do sol. Está escrito no Zend Avesta que,
quando Zoroastro perguntou ao deus Ahura Mazda como se alimentava
o primeiro homem, o deus respondeu-lhe: “Ele comia fogo e bebia
luz.” Ele captava, pois, a vida do sol, que é fogo e luz."

"De manhã, assim que acordais, antes de qualquer outra
preocupação, pensai em sintonizar-vos com as entidades
celestes, dizei-lhes que quereis entrar na sua harmonia. Apelai a
essas criaturas luminosas que povoam o espaço, concentrai-vos
nelas, imaginai como elas são belas, puras e cheias de amor. Se
o vosso desejo for sincero, pela lei da afinidade conseguireis
entrar em contacto com elas. Algo se passará em vós: o vosso
coração, o vosso intelecto, a vossa alma e o vosso espírito
vibrarão em uníssono com o mundo divino. Todo o vosso ser se
tornará um instrumento bem afinado e a harmonia que tereis
conseguido criar marcará com o seu selo esse dia que começa.
Há imensos encontros e acontecimentos na vida que podem
perturbar-vos, fazer-vos perder a alegria, a paz. Mas, aconteça
o que acontecer, resta-vos sempre o poder de vos harmonizardes
com as entidades celestes, para que a harmonia com que elas
enchem o espaço venha habitar em vós."

"Para além daquilo que nós vemos, existe um mundo que não vemos
mas que é igualmente real. Esse mundo invisível é habitado por
seres a que se chama fadas, espíritos da natureza. Por vezes, as
crianças veem essas criaturas. Durante os seus primeiros anos,
vivem espontaneamente em contacto com elas. Mas, se falam nisso
aos adultos, em particular aos pais, estes não dão atenção ou
gozam com essas histórias. Então, como não as levam a sério,
as crianças deixam de falar nisso e começam mesmo a duvidar
daquilo que viram, até acabarem por esquecer. As criancinhas
têm uma espécie de clarividência e, se os adultos aceitassem
dar atenção ao que elas relatam, teriam revelações espantosas
que talvez lhes recordassem experiências vividas na sua própria
infância; por causa da sua negligência, eles privam-se de algo muito precioso.
Estai atentos, pois, às manifestações das criancinhas e mesmo
daquelas que, aparentemente, estão menos despertas, pois o seu
espírito, que ainda não está completamente incarnado, sente o
que os adultos já não veem nem sentem. A criança só habita
realmente no seu corpo físico a partir dos sete anos. Até lá,
vive parcialmente fora do corpo e é por isso que os espíritos
do mundo invisível são presenças familiares para ela."

"Fazer vibrar todo o nosso ser, até às mínimas células das
nossas mãos e dos nossos pés, em sintonia com as verdades que
nós aceitamos intelectualmente – eis a razão de ser dos
exercícios cuja prática é recomendada por um ensinamento
espiritual. Compreender supõe aplicar, realizar, incarnar. Cada
verdade com a qual entramos em contacto, devemos fazê-la descer
em nós até impregnarmos com ela todo o nosso ser psíquico e
também o nosso ser físico. A verdadeira compreensão não se
processa só pelas células do cérebro; processa-se também
pelas células do coração, do estômago, dos pulmões, do
fígado e de todos os nossos órgãos. Se as células de todos os
outros órgãos não estiverem também mobilizadas para este
trabalho, a consequência é as capacidades do cérebro também
ficarem diminuídas. Para que a nossa compreensão seja completa,
todas as células do corpo devem participar."

"A fonte do amor universal é o sol. Ele deposita diariamente
partículas de vida em toda a natureza e são essas partículas
que nós depois recebemos por intermédio das pedras, das
plantas, dos animais e até dos humanos, pois os humanos também
possuem partículas do sol, mas só em pequeníssima quantidade,
pois eles não fazem um esforço para as atrair, e é por isso
que o amor que eles dão uns aos outros não pode trazer-lhes a plenitude.
O verdadeiro amor encontra-se em abundância no sol e é aí que
se deve procurá-lo. Quem não aprendeu a elevar-se até à fonte
só encontrará pequenas gotas de orvalho condensadas aqui e ali
sobre algumas folhas, sobre algumas flores, e isso é pouca
coisa. Há realmente alguns pontos do corpo do homem e da mulher
onde o amor se deposita um pouco, mas quem o procurar apenas aí
estará sempre esfomeado e cheio de sede. Para vos sentirdes
saciados, é na fonte que deveis procurar esse imenso amor que
inunda toda a criação. Amai depois um homem ou uma mulher, mas,
para encontrardes a plenitude, ide primeiro saciar-vos na fonte."

"O mundo material e o mundo espiritual apresentam-nos cada um as
suas riquezas; em ambos os casos, não é fácil adquiri-las, mas
as dificuldades não são vividas da mesma maneira conforme se
procura umas ou outras.
Quem se concentra no sucesso material, nas posses, no dinheiro,
no poder, e não atinge os objetivos que definiu, vive
amargamente os seus insucessos: não tendo obtido o que desejava,
sente uma frustração e, muitas vezes, quer mal àqueles que
tiveram sucesso naquilo em que ele falhou. Ao passo que aquele
que alimenta necessidades espirituais sente-se sempre apoiado,
como se estivesse habitado por uma luz que nunca o deixa. Pelas
suas aspirações a uma vida superior, ele tece continuamente
laços com o mundo divino e esses laços produzem nele
vibrações secretas. Mesmo que não consiga realizar plenamente
todas as suas aspirações, mesmo que se sinta muito pequenino
face à imensidão do seu ideal, as vibrações poderosas que
animam o seu ser profundo salvam-no do desânimo. Esse ideal é
como uma luz que lhe mostra o objetivo a atingir, ao mesmo tempo
que ilumina o seu caminho, e, apesar dos obstáculos, ele sente
que em cada dia se aproxima da sua pátria celeste."

"Cada ser humano tem uma ou várias fraquezas – seria demasiado
moroso enumerá-las – e as possibilidades de sucumbir às
tentações não faltam, surgem continuamente situações que
despertam nele a gula, a sensualidade, a frivolidade, a
ganância, a agressividade... Quem quer vencer as suas fraquezas
deve tentar identificar os sinais que lhe anunciam a vinda da
tentação. Ele descobrirá que esses sinais são sempre os
mesmos e que são um aviso. Deve analisar-se e perceber em que
ocasião sucumbiu e por que sinais a tentação começou a
insinuar-se nele. Esses sinais podem ser um movimento de
impaciência, uma sensação no plexo solar, um pensamento que o
atravessa, uma imagem que se lhe apresenta, etc.
Há sempre sinais que vos advertem de que a tentação se
aproxima. Eles são diferentes consoante as pessoas e, por isso,
cabe-vos a vós ter consciência deles. Quando, finalmente,
tiverdes descoberto esses sinais precursores, podereis tornar-vos
senhores da situação, pois, assim que eles aparecerem, sabereis
que deveis aumentar a vossa vigilância."

"A Inteligência Cósmica deu ao homem meios para ele penetrar nos
seus mistérios e a respiração é um deles. Se os filósofos se
aplicassem a praticar uma respiração consciente, resolveriam
problemas que para eles ainda não passam de enigmas. A
capacidade de pensar está ligada à respiração. Embora os
pulmões não tenham uma ação direta sobre o cérebro, eles
são um fator essencial, pois contribuem para a purificação do
sangue. E o sangue, quando é puro, irriga o cérebro deixando
nele os elementos que favorecem o trabalho do pensamento e,
portanto, a meditação.
Os exercícios de respiração também têm um papel a
desempenhar na vida de um espiritualista e ele deve organizar o
seu tempo de modo a poder fazer esses exercícios todas as
manhãs em jejum. Depois do pequeno-almoço já não é a mesma
coisa, os pulmões são perturbados nos seus movimentos e até
pode ser nocivo. Deve-se fazer os exercícios de respiração
sempre em jejum ou então quatro ou cinco horas depois de ter
comido. Mas o momento mais favorável é o do nascer do sol, pois
pela respiração pode-se captar do ar essa quinta-essência
muito preciosa a que os yoguis da Índia chamaram prâna. O
prâna está na base de todas as energias do cosmos e é de
manhã, ao nascer do sol, que ele é mais abundante. Para
podermos beneficiar dele, devemos estar atentos e concentrados,
pois através do ar que inalamos é também Deus que nos diz:
“Respira, escuta, e ouvirás a minha palavra.”"

"As vossas fraquezas, os vossos defeitos, são o resultado de maus
hábitos que adquiristes nas vossas incarnações anteriores e
vós pensais que, para vos desembaraçardes deles, o método
adequado é combatê-los obstinadamente. Mas não, o método
adequado é neutralizá-los. Como? Ocupando-vos daquilo que
podeis construir para o futuro. Pensai assim: “Agora vou
construir em mim algo de novo”, e começais a trabalhar todos
os dias com uma fé inquebrantável, uma convicção absoluta.
Recorrei a todos os meios que Deus vos deu – o pensamento, o
sentimento, a imaginação – e começai a formar em vós as
mais belas imagens. Esforçai-vos por vos ver na poesia, na
música, na luz, na perfeição das formas, com todas as
qualidades, todos os dons, todas as virtudes: a bondade, a
generosidade, a possibilidade de apoiar os outros, de os
esclarecer. Depois, fazei com que, ao longo de todo o dia, essas
imagens inspirem os vossos atos, todo o vosso comportamento. Esta
construção luminosa, perfeita, cobrirá pouco a pouco as
lacunas e as imperfeições que trouxestes do passado."

"Só aquele que, graças ao conhecimento das verdades espirituais,
soube pôr ordem em si mesmo, realiza o verdadeiro silêncio. E
é neste silêncio que a voz da sua natureza divina se faz ouvir.
Há toda uma tradição mística que faz menção à “voz do
silêncio”. Como deve ser compreendida esta expressão?
Evidentemente, o silêncio não tem voz, mas no seio do silêncio
há uma voz que se faz ouvir: a da nossa natureza divina.
A meditação e a oração, como todas as práticas preconizadas
pelos ensinamentos espirituais, têm um único objetivo: fazer
calar a natureza inferior no homem, para dar à sua natureza
superior possibilidades sempre mais amplas para se exprimir. O
silêncio é, pois, um estado de consciência no seio do qual
algo misterioso, profundo, começa a revelar-se. É a esse
“algo” que se chama “voz do silêncio”. Aquele que
consegue apaziguar tudo nele mesmo e até parar o seu pensamento
– pois, no seu movimento, o pensamento faz barulho – ouve essa voz."

"Fazei esta experiência: durante pelo menos uma semana,
esforçai-vos por vos comportar, em todas as ocasiões, com
autodomínio, sabedoria, bondade, generosidade. Após esses dias,
constatareis que conseguis enfrentar mais facilmente as
situações que se vos apresentam: sentis-vos fortalecidos, como
se tivésseis recebido energias, como se a uma matéria se
tivesse elaborado em vós, um fluido subtil que alimenta as
células do vosso sistema nervoso.
Quando fazeis um esforço para melhorar o vosso comportamento, é
toda uma estrutura que em vós se vai edificando, consolidando.
Vós próprios ficais surpreendidos. Não compreendeis como
conseguis aguentar, sem reagir, inconvenientes que antes vos
inspiravam cólera, angústias, ou vos provocavam um esgotamento
nervoso. E se, apesar de tudo, ficardes fatigados, perturbados,
desanimados, isso não dura: após uma oração, uns instantes de
recolhimento, essa energia depressa recomeça a circular em vós
para vos restabelecer."

"O riso não é necessariamente sinónimo de ligeireza, de
descuido, de falta de seriedade; e ele pode mesmo agir mais
beneficamente sobre o mental do que esse ar grave que, para
alguns, é uma das características do sábio, pois há no riso
energias vivas que alimentam o cérebro.
Rir permite também que a pessoa se recomponha. É certo que
existem acontecimentos nas vidas das pessoas que, à partida,
não se prestam ao riso, há que reconhecer isso, e é normal
elas começarem por ficar perturbadas ou desagradas. Mas é mais
fácil não se deixar acabrunhar se se estiver habituado a ver o
lado cómico de certas situações que se tem de enfrentar. Nunca
vos priveis deste meio poderoso que é o riso para manterdes o
vosso equilíbrio interior e tornardes mais leve a vossa
existência. Aliás, por certo já observastes, em relação a
certas dificuldades, certos incidentes, que vos tinham afetado:
quando, mais tarde, pensais neles de novo ou falais deles a
alguém, é sobretudo o seu lado cómico que sobressai."

"Sentir é uma coisa e pensar é outra, mas, muitas vezes, a
sensação sobrepõe-se ao pensamento. Pode acontecer
sentirdes-vos esgotados, o que nada tem de anormal; mas, se a
sensação desencadear em vós pensamentos de desânimo, de
tristeza, isso não, não permitais que nesses momentos a
sensação se sobreponha ao pensamento, o vosso pensamento é que
deve agir sobre a sensação: fazei com que ele, mesmo que ele
não consiga vencê-la, funcione como uma luz, como um farol, ao
longe, que vos diz que podeis recuperar dessa situação. Então,
apesar da vossa lassidão e do vosso esgotamento, é nele que
deveis crer e é ele que deveis seguir. Tendes a sensação de
que já não há uma pinga de energia no vosso reservatório? Em
vez de vos deixardes abater, recordai-vos de que o reservatório
cósmico está cheio e ide captar energias nele pelo pensamento,
pois o pensamento serve também para isso: bastam algumas gotas
captadas nesse reservatório e a chama da vossa lamparina, que
estava a apagar-se, brilha de novo."

"A vida é uma escola na qual viemos fazer um estágio, e nesta
escola nós ignoramos, de facto, quem são os professores e quem
são os alunos. Podemos ser instruídos por crianças ou por
mendigos, mas também por seres que nos são hostis... sim, mesmo
e sobretudo por esses seres, pois são eles que nos obrigam a
fazer mais esforços.
Por vezes, seria bastante fácil responder às calúnias, aos
ataques, mas nenhuma das maneiras de responder é boa. Aquele que
riposta corre sempre o risco de descer ao nível dos que o atacam
e de chafurdar no mesmo lodaçal. Não é proibido ripostar, mas
desde que se seja capaz de permanecer num nível muito elevado,
de não recorrer à mesquinhice e à maldade como os seus
adversários, pois, mesmo que aparentemente se saia vitorioso, na
realidade também se perde muito. São necessárias muita
inteligência e muita força de caráter para aguentar e se
defender sem usar as mesmas armas que os seus adversários! Por
isso os nossos adversários são tão úteis para a nossa evolução."