segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ACREDITAR NA VIDA - MENSAGEM DE MARIA PADILHA


A minha história de vida assim como a vida de muitos de vocês é uma longa história.

Acreditar na vida foi uma grande dificuldade pra mim, um grande aprendizado. Porque muitas vezes deixei de acreditar na vida simplesmente, porque a vida não era o que eu queria que ela fosse.

E passei por muitas encarnações desacreditando na vida, e parece que quanto mais eu desacreditava na vida mais eu era colocada à prova, mais dificuldades vinham pra mim, mais pessoas passavam pelo meu caminho para me testar.

E qual era o teste? O mais constante de todos os testes? O desamor. Eu sofria porque não me sentia adequada, aceita, amada...

E cada vez que eu me sentia fora do meu eixo, fora do meu centro, fora da minha luz, eu me perdia ainda mais do amor. Me perdia ainda mais da consciência, da felicidade e da paz.

E eu sei que muita gente vive assim, fora do seu eixo buscando a solução de um problema constante. E quando aquele problema é resolvido um outro já está nascendo, crescendo, se desenvolvendo também.

E quando aquele outro problema, aquela outra situação se resolve um novo virá. As pessoas vivem em função dos seus problemas, não da solução dos seus problemas. Elas correm atrás para resolver de alguma forma, que a sua mente se satisfaça.

Eu tive uma vida no Egito Antigo, fazia parte de uma casta de sacerdócio. Eu vivia com grandes homens, eu vivia cercada de grandes chefes e pessoas com muitos títulos, posses, propriedades, mas, eu era uma serviçal.

Trabalhava num templo e a minha função era receber as pessoas, acolher as pessoas, explicar e usar da minha vidência quando fosse chamada. Para indicar um caminho pra alguém.

Eu não tinha nada que fosse meu, nenhuma joia, nenhum pertence, nenhuma roupa especial, nenhuma casa com a minha personalidade, com os meus toques. Mas, ainda sim eu me tornei uma pessoa orgulhosa, porque eu olhava aquelas pessoas eu ouvia as histórias com amor, com compaixão como me cabia, mas, eu via as pessoas sofrendo por coisas que eu não tinha compreensão.

Elas ambicionavam coisas, elas queriam trabalho, elas queriam dinheiro, elas queriam um amor. Só que como eu estava tão afastada das coisas humanas, dos sentimentos entre as pessoas, eu não entendia como alguém poderia sofrer por isso. E se angustiar tanto, e se perder tanto da sua conexão e da sua luz.

Eu me achava acima, então eu julguei muito as pessoas sem perceber que julgava. Porque eu achava que não havia a necessidade de sofrer por tantas coisas que as pessoas sofriam.

Eu achava que elas carregavam fardos pesados demais, por coisas tão pequenas. E assim foi até o dia que eu me apaixonei. Eu era humana, e aí apareceu uma pessoa na minha frente que me fez esquecer de todos os meus votos, me fez atravessar todos os pudores e cair no meu próprio conceito.

Mas, nesse momento eu não pensava mais o que significava cair, levantar, perder poderes, ou ganhar status dentro da minha hierarquia, dentro daquele templo, eu não pensava o que isso significava.  Eu apenas quis viver o amor.

E movi mundos e fundos pra que isso fosse possível. E aí houve um período em que eu me desliguei do compromisso comigo mesma. Eu passei a querer agradar essa outra pessoa, passei a querer a viver em função do que ele acreditava, das escolhas dele, do caminho dele.

E vivi um grande amor, e como são os grandes amores eu vivi também uma grande ilusão. Porque as pessoas não são sempre aquilo que elas querem ser, não são livres.

E eu não podia ter com essa pessoa a vida que eu queria ter. Eu também não era livre, atravessei os muros do templo ao qual nunca mais pude voltar em função do amor. E esperava dessa outra pessoa tantos sacrifícios quanto aqueles que eu fiz.

Eu não entendia, eu não sabia que esse era o primeiro pedágio para uma vida totalmente humana. Que depois disse me aprisionaria por inúmeras encarnações, porque eu conhecia muito de magia.

E totalmente inconsequente dos sentimentos humanos que podem ser profundos e desastrosos, eu comecei a usar para alcançar através da magia os meus objetivos dourados de amor. E essa é apenas parte da minha história, a parte que me cabe hoje contar a vocês.

Quero apenas dizer que tenham responsabilidade porque todas as ações tem consequência. Todas as escolhas tem consequência, o karma se faz por vocês. O karma se faz por cada um, por cada palavra, por cada escolha, por cada movimento, por cada olhar, por cada gesto.

O karma é a ação que move o mundo, é a gravidade do planeta, é a gravidade do seu próprio pensamento.

Eu vou contar a minha história aos poucos, vocês vão entender muito do meu sentimento e de tudo que tive que fazer em busca de evolução. E quero lhes dizer que o Divino é profundamente amoroso, tolerante e benéfico.

Deus está dando a cada um de vocês, a cada um de nós aquilo de melhor que podemos receber. E se hoje a sua vida não está de acordo com aquilo que você quer, pode ter certeza que poderia que ser muito pior.

E pode ter certeza que você está sendo amparado amorosamente por seres que estão neste mundo, nesse plano sutil a serviço da evolução e que fazer o melhor para você.

Eu sou Maria Padilha e me tornei depois de muitas encarnações, a Guardiã dos mundos de Sombras e de Luz. E voluntariamente faço o meu papel no caminho da ascensão servindo a elevação da consciência. E assim posso fazer porque sei o caminho das sombras, das trevas à luz e da morte à vida eterna.

Assim Eu Sou. 


Ofereço a vocês o meu melhor, incorporo o mantra 
“Eu me doo com amor, e eu recebo com amor.”


Canalização de Maria Sílvia Orlavas em 18/10/2014
Fonte: http://mariasilviaporlovas.blogspot.pt