O homem moderno, apesar de viver a era da tecnologia, ainda é regido pela superstição.
Por questões atávicas, vincula-se a crendices que o mantém preso à ignorância e lhe impedem voos mais altos.
Assim, a crença de que os astros influenciam em sua vida permite que ele consulte horóscopos e assemelhados, antes de tomar decisões e realizar negócios.
Em verdade, o campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica.
Contudo, o Evangelho de Jesus nos ensina que cada qual receberá conforme suas obras.
Cabe ao homem lutar para a conquista do melhor e não ficar aguardando a posição ideal dos planetas para essa ou aquela tomada de atitude.
Alguns se vinculam a tradições numéricas e fazem referência a esse ou aquele número como o que confere sorte ou azar.
Com todo o respeito que a numerologia nos merece, recordemos as lições do Divino Pastor e parafraseando-O, lembremos que os números foram feitos para os homens e não os homens para os números.
E porque tudo é criado por Deus e o tempo somente existe, nas dimensões que o conhecemos, enquanto vivemos na Terra, convenhamos que todos os dias são sagrados.
Aqueles que temos cuidados exagerados com a sexta-feira, recordemos alguns fatos de impacto na Humanidade.
O luxuoso transatlântico Titanic, que partiu da Inglaterra e colidiu com um gigantesco iceberg, nas proximidades dos Estados Unidos, causou a morte de mil quinhentas e três pessoas.
A tragédia aconteceu no dia 15 de abril de 1912. Não era dia treze, nem sexta-feira. Era uma segunda-feira.
O Japão ainda recorda a terrível catástrofe provocada pelo lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, no ano de 1945, quase ao final da Segunda Guerra Mundial.
Era uma segunda-feira, dia 6 de agosto.
Se recordarmos a destruição das Torres Gêmeas, em Nova York, veremos que se deu no dia 11 de setembro de 2001.
Era uma terça-feira.
Eventos felizes ou infelizes ocorrem diariamente. Tragédias pessoais e coletivas.
Todos os dias pessoas nascem, se casam, morrem. Sorriem ou choram. Se dizem felizes ou infelizes.
Somos sete bilhões de seres sobre a face da Terra, em reajustes e provações.
Motivo algum para que acreditemos que um dia, ou um número, ou um mês deva ser menos precioso do que outro.
Aproveitemos as horas, realizando o melhor. Estamos neste mundo para progredir.
E somente se progride, a esforço próprio, estudando, trabalhando, aperfeiçoando-se.
Assim o fizeram todos os grandes sábios, inventores e pesquisadores. Assim procederam os ousados navegadores e descobridores de todos os tempos, sem dia, nem hora determinados.
Utilizemos, dessa forma, cada dia, com sabedoria, e descobriremos, ao cabo das semanas, que toda hora é bendita e todo minuto se faz de importância.
* * *
Não nos impressionemos com prognósticos desfavoráveis. Guardemos a certeza de que a nossa vontade é força determinante.
Tranquilizemo-nos quanto a sucessos porvindouros, analisando com lógica rigorosa todos os estudos referentes a predições.
Tenhamos em mente que cada qual tem a vida que procura, porque somos herdeiros de nossos próprios atos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 35, do livro Espiritismo:
Obra de educação, de Celso Martins, ed. EME; no cap. 40, do livro Conduta espírita,
pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB e nas
pergs. 140 e 142, de O Consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 9.6.2015
Obra de educação, de Celso Martins, ed. EME; no cap. 40, do livro Conduta espírita,
pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB e nas
pergs. 140 e 142, de O Consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 9.6.2015
Fonte: http://www.momento.com.br/