sábado, 10 de fevereiro de 2018

CONVITE Á TRANQUILIDADE


Você sabia que produzimos melhor quando fazemos tudo com equilíbrio?

Sabia que podemos ajudar mais quando conseguimos cooperar com tranquilidade?

As ações pacientes e constantes têm maior eficiência, isto é, conseguem alcançar melhor seus objetivos.

Por essa razão, a tranquilidade, em todos os momentos da vida, é de salutar necessidade.

Vivemos sob condicionamentos decorrentes da violência que se espalha por toda parte. Somos convidados a decisões e atitudes imediatas.

A inquietação e a ansiedade tomaram conta de todos e, sem percebermos, nos acostumamos com elas.

Assim, raramente agimos impulsionados pela tranquilidade que reflexiona e inspira diretrizes de segurança.

O impacto resultante da alta carga de informação de variada ordem que nos assalta, através dos veículos de comunicação, nos leva a reagir.

Reação que nos conduz a precipitadas resoluções de consequências poucas vezes felizes.

Castigados por necessidades imediatas, no imenso campo das competições, à revelia da vontade, exasperamo-nos por ninharias, intoxicando-nos, em regime de demorado curso, até a exaustão ou desequilíbrio total, na rampa da alucinação.

Quase sempre nos manifestamos dizendo que manter a tranquilidade ante a injustiça, face às surpresas desagradáveis que nos assaltam, sob condições inesperadas é de todo impossível.

Não é verdade, porém.

É fundamental facultar condições para que se desenvolvam as expressões da paciência no coração e na mente, em perene tranquilidade.

Para isso, devemos confiar em Deus plenamente, entregando-lhe a vida e deixando-nos por Ele conduzir.

Nessa entrega estão dois pontos cruciais:

Primeiro, estar consciente de que todo mal aparente resulta num bem real.

Segundo, que toda aflição proporciona resgate de dívida passada.

Com a certeza desses dois pontos, nenhuma conjuntura infeliz conseguirá alterar o ritmo da nossa tranquilidade interior.

Mesmo quando experimentando sofrimento, tal estado não nos conduzirá à rebeldia, à desesperação, à deserção.

O estudo das leis da causalidade, a que se refere a doutrina espírita, a pouco e pouco esclarece o entendimento humano, consolidando convicções em torno da Divina Justiça, que estabelece as linhas do destino e da vida de modo a felicitar o Espírito na jornada evolutiva.

O exercício da vontade bem dirigida, mediante pequenos esforços, constantes disciplinas, necessárias continências; a meditação como norma de elevação dos pensamentos e cultivo das ideias superiores; a oração que faculta o estabelecimento da ponte entre a criatura e seu Criador, são todos métodos excelentes para a aquisição da tranquilidade.

Dessa forma, em qualquer situação, mantenhamos a tranquilidade e não nos desesperemos.

Muitas vezes parece que o auxílio Divino chegará tarde demais.

No entanto, fazendo revisão dos acontecimentos, verificaremos que o socorro celeste sempre chega dez minutos antes da hora grave, resolvendo o problema.

Perseveremos, pois, em tranquilidade sempre.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 58, do
livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 9.2.2018