Se você está
doente e quer se curar, tenha compaixão por si mesmo.
Compreenda, no
entanto, que a compaixão é diferente da autopiedade.
Quando você tem
dó de si mesmo, dó de tudo o que você está vivendo, junto com esse dó pode
nascer em você o destrutivo
sentimento da revolta.
E de nada vai
adiantar você ficar com dó de você e revoltado com os problemas, pessoas e
situações.
Isso não aliviará
a sua carga, isso não tirará a sua dor.
Isso não
permitirá que você vire a página.
É muito sutil a
percepção da compaixão e da autopiedade.
A autopiedade
consome você, diminui você. Porque você se vê um coitado impotente, sofrendo as
suas questões, sejam
físicas, emocionais, cármicas ou problemas normais do mundo.
Você não é um
coitado. Você, o tempo todo, está sendo convidado a evoluir e fazer escolhas,
sacrifícios e assumir
posicionamento.
Assim é a
evolução da alma.
Quando você se
conecta ao seu Cristo interior, ao seu estado de budhri, de consciência
iluminada, você é convidado a ter
compaixão por si mesmo.
O que significa
reconhecer seus erros, reconhecer as suas falhas, olhar as lições que não foram
feitas, os carmas que não
foram cumpridos e passo por passo transformar e assumir novamente o seu poder.
Aquele que tem
grandes erros e que olha os seus grandes erros é o que mais é convidado a
ganhar impulso e seguir em
frente.
Os erros da
caminhada são todos aceitos e podem ser transformados.
A sua mente deve
ser o agente da sua evolução.
Compaixão é uma
energia profunda associada à chama violeta, à qual eu sirvo; e compaixão é um
ato de profundo amor.
Quando você olha
para você, enxerga os seus erros e faz novas escolhas sem se penitenciar, como
se você dissesse a si
mesmo: “Errei, sinto muito, errei. Me perdoe, errei. Obrigado pela chance de me
redimir. Te amo.”
Esse é um
exercício de profunda compaixão: olhar para você!
E é esse o nosso
convite a vocês, meus amados: olhem para si mesmos, reconheçam os seus erros.
E mesmo que você
tenha lidado, ou ainda lide, com uma pessoa muito difícil - seu pai, sua mãe,
seu filho -, ou uma
condição muito difícil - afetiva, profissional, material, seja o que for -,
olhe para si mesmo lidando com essa
questão com compaixão.
O que significa
fazer as pazes e se redimir.
“Sinto muito por
isso. Me perdoe. Ofereço meu amor para a cura. Obrigado pela chance de limpar, transmutar e
fazer diferente.”
A dor pode ser um
incrível Renascimento.
Solte-se desse
estado de dor, solte-se desse estado de drama!
Nesse momento,
nós estamos trabalhando em vocês, operando em seus corações poderosas curas.
Aqui nós oferecemos a
vocês o medicamento espiritual e esse medicamento nosso atua no corpo
emocional, mental e físico.
No plano sutil
estamos atuando em cada um.
Não existe tempo,
distância ou espaço onde o nosso amor não possa penetrar.
Fazemos parte do
Todo, somos o Todo.
Ativem em vocês a
consciência compassiva, esse estado de compaixão.
Eu sou Kuan Yin e
do meu templo, revestida pela luz violeta, branca e dourada, atuo em vocês
nesse momento no chakra
da coroa, na mente, criando novas conexões, facilitando caminhos de cura.
Se vocês querem
receber curas espirituais, abram o seu próprio pensamento.
Permitam que a
Mente Divina atue na sua mente.
Sempre diga a
Deus: “Pai, atua na minha mente, eu permito as curas espirituais em mim.”
Sinta isso, pense
isso: “Eu recebo as curas espirituais em mim.”
Fiquem alertas à
condição de vitimismo, porque apenas o que ela faz é prender vocês à dor e aos
erros, enquanto a
compaixão tira os limites e liberta.
Nesse momento,
estamos colocando no centro dessa sala círculos de luz, expandindo a energia
deste grupo para outras
pessoas, outros lugares, curando, libertando e expandindo.
Na luz da
compaixão, na vibração de Kuan Yin, a Grande Mãe do Oriente.
Canalização de
Maria Silvia Orlavas em 14/04/2018