Ninguém está livre da desorganização.
A bagunça forma-se sem que se perceba e
nem sempre é visível.
A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta
abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.
De acordo
com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos
psicológicos dos moradores, com conceitos da tradicional técnica chinesa de
harmonização de ambientes - bagunça provoca cansaço e imobilidade, faz as
pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas
importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.
Para evitar
tudo isso fique atento à algumas regras para domar a bagunça:
• Jogue
fora o jornal de anteontem.
• Somente coloque uma coisa nova em casa
quando se livrar de uma velha.
• Tenha latas de lixo espalhadas nos
ambientes, use-as e limpe-as diariamente.
• Guarde coisas semelhantes
juntas; arrume roupas no armário de e fique só com as roupas que realmente tem
utilidade.
• Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.
• Todo
dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo,
consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doações. Após enchê-las, dê o
destino apropriado.
• Organize devagar, comece por gavetas e armários, e
depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças
acontecendo na sua vida.
Agora que arrumou e limpou seus ambientes
externos, veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas
energias e bagunçar a organização de nosso interior:
• Maus hábitos,
falta de cuidado com o corpo: Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis,
exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina e a
competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos
para a manutenção da saúde energética.
• Pensamentos obsessivos:
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema
cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre
seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental - torna-se escravo da mente e
acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além
de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de
pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos
positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo
consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
•
Sentimentos tóxicos: Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as
energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não
é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece
quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na
manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a
ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a
amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima,
a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos
projetos e superar os obstáculos.
• Fugir do presente - As
energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar
que no passado as coisas eram mais fáceis: "bons tempos aqueles!", costumam
dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto
aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado.
Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro,
depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no
presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas
vidas.
• Falta de perdão: Perdoar significa soltar
ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente.
Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia
ao alimentar as feridas do passado. O perdão é uma atitude inteligente daquele
que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem
não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica "energeticamente obeso",
carregando fardos passados.
• Mentira pessoal: Todos mentem ao
longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos
educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha
boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o
mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece
com pouquíssimo esforço.
• Viver a vida do outro: Ninguém vive
só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos,
mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa
individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega.
Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que
é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único
prêmio, nesse caso, é a frustração.
• Bagunça e projetos
inacabados: A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e
emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os
armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está
sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem
nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar
as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo,
aquele trabalho que não concluiu, ele lhe "diz" inconscientemente: "você não me
terminou! Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. Ou você o
termina ou livre-se dele e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante
é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da
terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos,
e que apenas consumirão seu tempo e energia.
• Afastamento da
natureza: A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos
limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e
trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa
fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse
das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético,
onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
Posicionar os
móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa,
colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d'água para acalmar o
ambiente são medidas que se tornarão ineficientes, se quem vive neste espaço não
cuidar da própria energia.
Portanto, os efeitos positivos da aplicação do
Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de
energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa e
vice-versa.
A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias
formas, tais como:
- falha de memória (o famoso "branco")
- o cansaço
físico, o sono deixa se ser reparador
- ocorrência de doenças degenerativas e
psicossomáticas.
Para economizar energia, o crescimento pessoal, a
prosperidade e a satisfação diminuem, os talentos não se manifestam mais por
falta de energia, o magnetismo pessoal desaparece, medo constante de que o outro
o prejudique, aumenta a competição, o individualismo e a agressividade, e falta
proteção contra as energias negativas, aumentando o risco de sofrer com o
"vampiro energético".
Vamos tentar melhorar nossa energia
pessoal.
Atitudes erradas jogam energia pessoal no
lixo."'
Mensagem enviada por
Nice.
Fonte: Cromo Caio