Muitos anos haviam se passado desde que o renomado empresário indiano fundara sua empresa.
Destacara-se no ramo comercial por sua sagacidade, por suas habilidades de negociação, por ser um líder exemplar.
Porém, depois de tantos anos à frente de sua corporação, havia chegado o momento de sua aposentadoria. Assim, ele convidou os seus dois filhos para sua casa, a fim de lhes participar de seus planos futuros.
Meus filhos, vocês são homens bons, honestos e capazes. Vou me aposentar. Porém, não sei qual de vocês indicarei para me substituir na presidência da empresa.
Sendo assim, irei testá-los. Aquele que se mostrar apto para realizar a tarefa da qual os incumbirei, será o meu substituto.
Os filhos se olharam apreensivos, ansiosos por ouvir do pai a missão que deveriam cumprir.
Recebam de minha mão, cada um de vocês, uma moeda. Sua tarefa é, com esta única moeda, comprar algo que preencha por completo minha casa.
A moeda era de pouco valor. A casa, por outro lado, era grande e imponente. Ambos sabiam se tratar, portanto, de uma missão muito difícil.
O filho mais velho, todavia, não perdeu tempo. Foi ao mercado local e começou a pesquisar o preço de mercadorias diversas.
Depois de muita pesquisa, percebeu que o que poderia comprar com o pouco dinheiro de que dispunha era palha. Assim, adquiriu o que pôde e carregou para a casa de seu pai.
Contudo, aquela palha foi suficiente para cobrir apenas uma parte do piso da residência.
Muitas horas se passaram e o filho mais novo não retornava à casa de seu pai. O irmão mais velho chegou a crer tivesse ele desistido da tarefa.
Todavia, ele havia parado para refletir sobre a missão da qual fora incumbido. Ele sabia que o genitor esperava que o vencedor provasse astúcia, perspicácia e sabedoria.
Quando o filho mais novo retornou ao lar, era noite. Carregava consigo pequeno embrulho.
Quando o viu, o irmão zombou dele, dizendo: Você realmente espera preencher toda a casa de nosso pai apenas com isso?
Ele nada disse. Abriu o pequeno pacote e retirou algumas velas. Colocou uma vela em cada cômodo da casa. Quando as acendeu, a casa toda estava cheia... de luz!
* * *
A existência de todos nós se resume em uma série sucessiva de escolhas, que geram consequências que, por sua vez, exigem novas escolhas, que resultarão em novas consequências, num ciclo que se repete continuamente.
Qual a melhor escolha? Qual caminho seguir? E se houvesse tomado outra decisão? E se tivesse dito não? E se tivesse dito sim? Se houvesse perdoado? Se houvesse dito o que sentia? E se tivesse me calado?
* * *
A existência é um sem fim de possibilidades. Escolhas mudam direções, realizam e extinguem sonhos, moldam sorrisos e dão vazão às lágrimas.
A cada manhã um novo dia está diante de nós. Podemos preenchê-lo com escolhas egoístas, injustas, que trazem sofrimento e desapontamento. Ou, então, preenchê-lo com amor, caridade, fé, esperança e... luz!
Pensemos nisso: qual a nossa escolha para hoje?
Redação do Momento Espírita,
com base em texto de autoria ignorada.
Em 2.9.2015
com base em texto de autoria ignorada.
Em 2.9.2015
Fonte: http://www.momento.com.br