domingo, 3 de junho de 2018

MESTRE OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV


"Vós não sabeis o quanto a vossa vida pode tornar-se extraordinariamente rica e plena! Mas com uma condição: a de aprenderdes a abrir-vos, a tornar-vos mais fraternos, mais generosos. Por que é que esperais sempre que sejam os outros a dar o primeiro passo, a saudar-vos, a sorrir-vos? Não continueis a esperar! Cabe-vos a vós projetar sempre mais luz e mais amor, perfumar com as vossas emanações a atmosfera à vossa volta. Mesmo as pedras dos caminhos estremecerão, quando vós passardes, e todos aqueles que se aproximarem de vós sentirão que lhes transmitis uma vibração desconhecida.
O homem é capaz de animar e espiritualizar a matéria, e não só a matéria das suas próprias células, mas toda a Natureza à sua volta, até as pedras. E ele conseguirá isso no dia em que tiver aprendido a extrair do seu coração, da sua alma, partículas de luz e de amor."

"Os humanos estão sempre prontos a lançar-se em atividades que os esgotam e descuram aquelas que poderiam reforçá-los e embelezar a sua vida – o recolhimento, a meditação, a contemplação, a oração. Contudo, estas atividades é que desencadeiam, naquele que as pratica, forças capazes de neutralizar, de transformar, tudo o que ele pode ter recebido de negativo ao longo de um dia. Muitas vezes, é essa a causa da fadiga e das doenças.
As atividades espirituais têm uma influência benéfica mesmo na saúde. Evidentemente, as pessoas podem abster-se delas e continuar a comer, a beber, a dormir, a deslocar-se, a trabalhar. Mas, sem esta vibração interior intensa que estimula, que vivifica, pouco a pouco até as funções fisiológicas começam a processar-se com lentidão, e este abrandamento produz depósitos que obstruem o organismo com detritos. Portanto, mesmo que seja apenas para estar de boa saúde, é recomendado ter uma atividade espiritual."

"Muitas pessoas, antes de deixarem a terra, apercebem-se – demasiado tarde! – de que construíram a sua vida em bases frágeis: alimentaram-se de ilusões, deixaram-se seduzir por aparências… E como, nesse momento, não conseguem ter lucidez, acusam os outros. Mas de que serve acusar os outros? Isso mudará alguma coisa no triste estado a que elas se encontram reduzidas?
Eis o que é preciso conhecer: todo o ser humano que vem incarnar-se na terra é depositário de um saber imemorial relativo à sua origem e à sua predestinação. Depende exclusivamente dele que esse saber venha, pouco a pouco, à sua consciência e o esclareça sobre o modo como deve conduzir a sua vida. Então, antes que seja demasiado tarde, é preferível reconhecer os seus erros, esforçar-se por repará-los e traçar melhores sulcos para uma próxima vida."

"O pensamento é, para nós, um meio de ação muito eficaz. Ele é muito mais do que uma simples faculdade que tem por objetivo o conhecimento, a compreensão, a reflexão; é a varinha mágica, o instrumento da omnipotência.
Para sentirdes este poder do pensamento, primeiro precisais de calar em vós as vozes discordantes dos instintos e das paixões, de libertar-vos de todas as preocupações vulgares, triviais, que o entravam. Quando conseguirdes isso e tiverdes o pensamento controlado, podereis orientá-lo na direção que desejais, para ele começar o seu trabalho: regularizar, ordenar, harmonizar os elementos e as correntes em vós e à vossa volta. Concentrais-vos numa imagem, num projeto, e o vosso pensamento é que vai procurar materiais e organizá-los para que ele se realize."

"Nos livros sagrados, encontra-se muitas vezes uma menção ao papel desempenhado por uma veste preciosa: um vestido, uma túnica, um véu. Essa veste é simbólica. Ela representa a aura, isto é, a emanação espiritual de um ser. No Antigo Testamento, por exemplo, está escrito que José era invejado pelos irmãos porque Jacob, o pai, lhe oferecera uma bela túnica, e é especificado que essa túnica tinha várias cores. Esta especificação permite associar a veste à aura, cujas cores puras e cintilantes correspondem às diferentes qualidades e virtudes.
Essa veste de luz, essa veste de cor, é-nos dada pelo mundo divino, mas é dada como recompensa por um trabalho. Todos os fios, todas as cores, estão à nossa disposição, mas cabe-nos a nós ir procurá-los e fazer a tecelagem. Com o violeta (o amor espiritual), o anil (a força), o azul (a fé), o verde (a esperança), o amarelo (a sabedoria), o laranja (a santidade) e o vermelho (a vida), nós podemos tecer pacientemente essa veste maravilhosa e ela proteger-nos-á durante toda a travessia da floresta escura que é a existência."

"Os humanos têm uma necessidade instintiva de se impor aos outros. Isso não é necessariamente mau, tudo depende do domínio em que eles tentam impor-se e da maneira como o fazem.
Por exemplo: uma rosa impõe-se. Pela sua beleza, pelo seu perfume, ela impõe-se, mas com uma grande doçura. O Sol, quando brilha, também se impõe, pois vós começais a tirar os casacos e as camisolas. E, claro, se não usardes chapéu podereis apanhar uma insolação; mas o Sol não usa violência, não desce do céu com vontade de vos deitar por terra. Ele diz simplesmente: «Atenção, os meus raios são fortes! Tomai precauções, senão ficareis queimados.» E a rosa também diz: «Atenção, se ficardes perto de mim, eu substituirei todos os vossos miasmas pelo meu perfume.» Tal como o Sol e a rosa, nós temos o direito de nos impor, mas pela luz, pelo amor, pela doçura, pela beleza..."

"As plantas são sensíveis. Fizeram-se experiências que mostraram que elas são capazes de reagir à presença humana. Por exemplo, se alguém que as maltratou entra na sala onde elas se encontram, por certos sinais as plantas mostram receio, pois, tal como os animais, têm um certo tipo de memória.
As pedras, a seu modo, também são sensíveis. Se lhes tocardes com amor, elas podem comunicar convosco e transmitir-vos mensagens, pois o amor é a linguagem universal que toda a Criação compreende. Uma pedra em que tocais com amor vibra logo de outro modo, poderá mesmo responder com amor. Todavia, para constatar isso, é preciso ter aprendido a decifrar a sua linguagem. Mas haverá muitos candidatos a estudar a linguagem das pedras, das plantas, dos animais? Os humanos são capazes de aprender todas as línguas do mundo para comunicar com os seus semelhantes, mas raramente pensam que também poderiam aprender a linguagem da Natureza viva, a fim de se relacionarem com ela."

"A vida tem uma infinidade de graus, mas, para experienciarmos os seus aspetos mais subtis, é preciso irmos além da aparência material das criaturas, sentirmos todas as correntes que emanam delas e que, da pedra ao Sol, das árvores às estrelas, tecem a trama misteriosa da Criação.
À sua maneira, todos os elementos da Criação têm a sua linguagem; eles falam entre si e também nos falam, e cabe-nos a nós saber como entrar em relação com eles, como usar a palavra para estar em harmonia com essa linguagem universal. Nada deve ser mais importante para nós do que descobrirmos os meios que nos permitem melhorar a nossa participação na harmonia cósmica. No dia em que o conseguirmos, já não colocaremos questões inúteis sobre a existência de Deus ou o sentido da vida: sentiremos que somos atravessados pela vida divina. Que mais há a pedir?"

"Em alguns seres, a lucidez, a perspicácia, a clareza de espírito, aumentam com os anos e até com a velhice, ao passo que noutros, pelo contrário, elas diminuem. Porquê? Porque, consciente ou inconscientemente, os primeiros criaram, muito cedo, o hábito de se ligarem à Inteligência Cósmica, creem nela, abrem-se a ela, amam-na, e pouco a pouco ela revela-se-lhes, pois é atraída por esse amor. Os outros, que não reconhecem as manifestações dessa Inteligência no Universo, vedam a si próprios o caminho da verdadeira compreensão. Eles creem que só podem fiar-se nas suas faculdades mentais limitadas, mas, como elas não são alimentadas, rapidamente acabam por se esgotar.
Agora, cada um pode escolher: o caminho de todos os sábios e filósofos materialistas ou o dos seres que aprenderam a dar a primazia ao espírito. Estes ganharam muito cedo o hábito de beber do oceano infinito da Inteligência Cósmica e recebem revelações todos os dias."

"Parai de vos surpreender com o comportamento dos humanos e de vos queixar deles. Tomai consciência, de uma vez por todas, de que eles são capazes do melhor e, infelizmente, também do pior, e decidi nunca mais vos ocupardes dos seus erros, dos seus defeitos, pois isso só desencadeia em vós reações negativas. Como existe uma correspondência entre aquilo de que as pessoas se ocupam e o estado em que depois se sentem, se fordes muito sensíveis às más ações dos outros, sereis invadidos por sentimentos hostis: a cólera, a agressividade, o rancor, etc. E, um dia, o vosso rosto até refletirá todos esses sentimentos negativos que alimentastes.
As pessoas inteligentes não fazem depender o seu estado interior do comportamento dos outros. Vós direis que, muitas vezes, a cólera e a indignação são justificadas. Sim, sem dúvida, mas ficai a saber que nem a vossa cólera nem a vossa indignação farão mudar as pessoas."

"Quando os humanos viviam no Paraíso, no seio de Deus, só conheciam a luz e a alegria. Mas, quando começaram a descer à matéria, encontraram a escuridão, o frio, a doença e a morte. É assim que a Ciência Iniciática explica as condições penosas em que nós vivemos atualmente.
Mas esse Paraíso que nós deixámos continua a existir; é uma região feita de uma matéria etérica, luminosa, radiosa, onde reina uma eterna primavera, a primavera das nossas almas. E embora na Terra seja impossível escapar ao frio e às intempéries do inverno, pelo pensamento nós podemos elevar-nos até à região dessa eterna primavera, pois ela existe, é uma realidade... Quando conseguimos projetar-nos até ao cume do nosso ser, já nada vem interpor-se entre o Sol e nós, e somos continuamente iluminados, vivificados, maravilhados!"

"Tem-se visto príncipes abandonarem o seu reino pelo amor a uma mulher. O que tinha essa mulher para se tornar mais importante do que uma nação de vários milhões de indivíduos?... Na realidade, o homem não procura uma mulher, mas um princípio que lhe é complementar e sem o qual ele não pode viver. E a mulher faz o mesmo: opor-se-á a uma família inteira, ao mundo inteiro, para seguir o homem que ama. Será que ela faz mal? De modo nenhum! O Senhor e a Mãe Natureza inscreveram isto no coração dos humanos: «Deixarás o teu pai e a tua mãe e seguirás a tua mulher (ou o teu marido).»
O princípio masculino procura o princípio feminino e o princípio feminino procura o princípio masculino porque, isoladamente, cada um sente-se incompleto, mutilado. Os humanos nem sempre têm consciência disso, porque esta busca assume as mais diversas formas. Os místicos dizem que procuram Deus. Na realidade, aquilo a que eles chamam Deus é essa parte complementar deles mesmos com a qual procuram unir-se, fundir-se, para se tornarem uma entidade completa, perfeita."

"A vida parecer-vos-á sempre tal como vós próprios sois. Se dizeis que a vida é bela, é porque interiormente viveis na beleza. Se pensais que ela é aborrecida, absurda, é porque estais a ver o vosso reflexo nesse espelho...
A vida é à nossa imagem, só vemos nela o que há em nós. É por isso que se encontra sempre uma vida diferente de outra vida. Diz-se “a vida” e crê-se que se sabe do que se está a falar. Como todos os seres receberam a vida, imagina-se que a vivem e a sentem da mesma maneira. Não, ao dizer “a vida”, cada um fala somente ao seu nível, de acordo com o seu grau de evolução, pronuncia-se em função da sua compreensão e das suas experiências. Mas a verdadeira vida, em toda a sua amplitude, em toda a sua imensidão, em toda a sua beleza, as pessoas não a conhecem, só podem ter uma aproximação a ela; e, quanto mais restabelecem a ligação com o mundo da alma e do espírito, mais se aproximam dela."

"Quando depositais dinheiro num banco, sabeis que não é no dia seguinte que recebereis os juros; tereis de esperar, e, quanto mais esperais, mais elevados serão esses juros. Pois bem, a lei é exatamente a mesma no plano espiritual.
Vós trabalhais com muita fé, muito amor, muita paciência… Algum tempo depois, estais surpreendidos por não obterdes rapidamente resultados e sois tentados a desistir. Mas essa lentidão é normal, não desanimeis. Se desanimardes, é porque ainda não decifrastes bem o sentido desta lei elementar que rege o mundo da banca. Sim, para compreenderdes as leis do trabalho espiritual, também deveis saber como funciona um banco. Não há que ter pressa, mas sim continuar a trabalhar, e depois as riquezas virão de todos os lados. Mesmo que tenteis fugir, será impossível, o Universo inteiro fará chover bênçãos sobre a vossa cabeça, pois fostes vós, com a vossa paciência, com a vossa tenacidade, que as preparastes."

"Cada período da história do mundo é marcado pela preponderância de um dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Na nossa época, o fogo que vai dominar, a humanidade conhecerá o fogo sob todas as suas formas. Por isso, devemos aprender a tornar-nos amigos do fogo.
Ligando-nos ao Sol, que é o verdadeiro fogo, contemplando-o, mudamos pouco a pouco as vibrações do nosso ser, até sentirmos que nos fundimos com ele. Aqueles que amam o Sol, que compreenderam o lugar que ele deve ocupar na sua vida espiritual, serão protegidos e resistirão às agressões do fogo."

"Os homens e as mulheres imaginam que, quando cedem às tentações, se satisfazem a si próprios. Mas enganam-se, é para outros que eles estão a trabalhar. Infelizmente, só se apercebem disso muito tarde. Quando se sentem empobrecidos, enfraquecidos, vazios, compreendem que, durante toda a sua vida, trabalharam para outros e não para eles próprios. Aquilo a que eu chamo “eles próprios” é a sua parte espiritual, que deve enriquecer-se, crescer, desenvolver-se, continuamente. Quanto aos “outros”, são as entidades tenebrosas do plano astral, que se alimentam com os eflúvios malsãos produzidos pelos erros e pelos crimes dos humanos, e que os esgotam.
Por intermédio dos nossos atos, dos nossos sentimentos, dos nossos pensamentos e de todas as nossas emanações, estamos sempre a alimentar criaturas do mundo invisível. E quando procuramos alimentar somente criaturas luminosas, fortalecemo-nos, crescemos interiormente, porque o nosso património espiritual aumenta com cada um dos nossos esforços para as satisfazer."

"Vós tendes conhecimento de pelo menos um ser, vivo ou já morto, que deu provas de uma grande sabedoria, de uma compreensão superior das coisas. Então, sempre que vos surgir uma ocasião para isso, dizei para convosco: «Eu penso desta maneira. Mas aquele ser, se estivesse no meu lugar, como reagiria?» Então, graças ao vaivém do vosso pensamento entre esse ser e vós, fareis ajustamentos, retificações.
Instintivamente, os humanos têm tendência para se comparar com os outros, mas, em geral, é para fazer notar que são melhores, mais honestos, mais inteligentes e mais capazes do que eles. Mas o que pode trazer essa comparação? Pouca coisa. Não é com as pessoas vulgares, medíocres, que devemos comparar-nos, mas com aquelas que nos ultrapassam. Houve, ao longo da História, tantos desses seres superiores! Se estudarmos a sua vida e a sua filosofia, eles poderão servir-nos de critério! Para evoluirmos, é com eles que devemos comparar-nos."

"A verdadeira felicidade caracteriza-se pela estabilidade. Vós direis que a vida não passa de uma sucessão de mudanças – sucessos e insucessos, abundância e pobreza, paz e guerra, saúde e doença... – e que nós temos de sujeitar-nos a essas mudanças. Exteriormente, sim, é inevitável, mas interiormente, não. Pode estalar a guerra, vós podeis ficar doentes, perder subitamente toda a vossa fortuna, ser abandonados pelo vosso marido ou pela vossa mulher, pelos vossos filhos, pelos vossos amigos, sem, por isso, vacilardes. Porquê? Porque a vossa consciência não estagna ao nível dos acontecimentos: para cada dificuldade, para cada provação, encontrais uma explicação, uma verdade que vos tranquiliza e vos consola.
Aqueles que se habituaram a elevar-se muito alto pelo pensamento veem as coisas a uma outra luz. Podem tirar-lhes tudo, podem persegui-los, mas, agora que eles sabem que tudo isso é passageiro, que são imortais, que nada pode realmente atingi-los, nas circunstâncias em que todos ficam destroçados, eles continuam a sentir felicidade."

"Está escrito no Génesis que Deus criou o homem à sua imagem. Mas quantos são os humanos que estão conscientes de que são portadores da imagem de Deus? A maior parte deles deixou acumular tantas camadas de impurezas sobre essa imagem que os traços dela estão esbatidos, apagados. No dia em que o ser humano conseguir fazê-la aparecer de novo em si, os espíritos da Natureza pôr-se-ão ao seu serviço. Quando ele tiver um pedido a fazer-lhes, eles ficarão felizes por satisfazê-lo, pois verão essa imagem, a única que respeitam.
Se não veem em vós essa imagem, essas entidades não só se opõem a vós como até podem desagregar-vos. Foi deste modo que certos magos negros, que quiseram comandar os espíritos da Natureza, se tornaram suas vítimas: os espíritos vingaram-se e despedaçaram-nos, pois não gostam de obedecer a pessoas que não têm amor, nem pureza, nem luz, e que tentam impor-se a eles só pela força dos esconjuros. O único poder que eles respeitam é a luz que o Iniciado projeta quando conseguiu fazer aparecer em si a verdadeira imagem de Deus."

"Ao vermos os humanos manifestarem-se, apercebemo-nos de que eles não dão grande importância ao autodomínio. À menor coisa, irritam-se, explodem, ficam prostrados, e não só não se sentem incomodados com isso, como até acham natural: eles exprimem-se, mostram-se tal como são, e ficam muito orgulhosos. Mas não há razão para se orgulharem. Só pode orgulhar-se aquele que aprendeu a dominar-se, pois torna-se senhor do seu reino: ele próprio. E todos os tesouros e poderes acumulados nesse reino estão à sua disposição. Nesse momento, ele não só se torna poderoso e rico, como pode fazer muito bem aos humanos, que, ao contactarem com ele, se sentem também apaziguados e fortalecidos. E mesmo as Inteligências que povoam o Universo vêm em seu auxílio: uma vez que ele é capaz de se controlar, elas dizem para consigo que podem colocar nele os seus tesouros, pois eles não serão desbaratados nem perdidos."